Doença Celíaca: o que é, sintomas e o seu diagnostico
A doença celíaca, também conhecida como enteropatia glúten-induzida é um caso de doença patológica auto-imune que afecta o intestino delgado de adultos e crianças genéticamente predispostos.
Esta doença é precipitada pela ingestão de alimentos que contêm glúten, causando atrofia das «vilosidades» da mucosa do intestino delgado (que têm a função de aumentar a absorção dos nutrientes, podendo ser chamadas de dobras dos intestinos) com prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água.
A sua prevalência na população europeia situa-se entre os 0,5 e os 1 por cento, com um rácio mulher/homem de 3:1. O quadro clínico de sintomas baseia-se nas alterações gastro-intestinais, combinando-se para formar o alerta para a eclosão da doença.
Destes sintomas destacamos a diarreia crónica com esteatorreia (formação de fezes volumosas, acinzentadas ou claras, geralmente com cheiro forte, que flutuam na água e têm aparência oleosa, ou são acompanhadas de gordura que flutua no vaso sanitário), cólicas abdominais, síndrome de má absorção e anemia ferropênica.
Outros sintomas a serem levados em conta são a palidez, atrasos de crescimento, défice ponderal (peso), astenia (fraqueza) e alopécia (a redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele).
Outro conjunto de sintomas também pode denunciar a Doença Celíaca como, neuropatia, estomatite aftosa (mais conhecidas como aftas), osteoporose, insuficiência gonâdica (infertilidade e ausência de menstruação), ausência de definição de caracteres sexuais e secundários, dermatite herpétiforme, cãimbras e tetania (espasmos involuntários dos músculos).
Perante este alargado quadro de sintomas, e no caso de reconhecer algum deles, deverá de imediato contactar o se médico para realizar análises clínicas para realizar um diagnóstico preciso.
Existe um quadro laboratorial que responde a essa exigência. As análises efectuadas em doentes com menos de 5 anos a fazerem dieta sem glúten, devem revelar os seguintes valores:
Doente com menos de 5 anos
- Ac. Anti-Gliadina (AGA) lgA (S> 90%; E> 85%)
- Ac.Anti-Gliadina (AGA) lgG (S> 90%; E> 88%)
- Ac. Anti.Transglutaminase tissular (tTG) lgA (S> 91%; E> 99%)
- Ac. Anti.Transglutaminase tissular (tTG) lgG (se suspeita déficit lgA)
Doente com mais de 5 anos
- Ac. Anti.Transglutaminase tissular (tTG) lgA (S> 91%; E> 99%)
- Ac. Anti.Transglutaminase tissular (tTG) lgG (se suspeita déficit lgA)
Após o diagnóstico da doença, há que cumprir uma vigilância apertada que obriga a análises de monitorização aos doentes que fazem dieta sem glúten. Os resultados apurados devem ser os seguintes:
Anti-Corpo Anti-Transglutaminase (tTG) lgA (S> 91%; EZ 99%) ou
Anticorpo Anti-Gliadina (AGA) lgA (S> 90%; E>85%)
A doença celíaca, também conhecida como enteropatia glúten-induzida é um caso de doença patológica auto-imune que afecta o intestino delgado de adultos e crianças genéticamente predispostos.
Esta doença é precipitada pela ingestão de alimentos que contêm glúten, causando atrofia das «vilosidades» da mucosa do intestino delgado (que têm a função de aumentar a absorção dos nutrientes, podendo ser chamadas de dobras dos intestinos) com prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água.
A sua prevalência na população europeia situa-se entre os 0,5 e os 1 por cento, com um rácio mulher/homem de 3:1. O quadro clínico de sintomas baseia-se nas alterações gastro-intestinais, combinando-se para formar o alerta para a eclosão da doença.
Destes sintomas destacamos a diarreia crónica com esteatorreia (formação de fezes volumosas, acinzentadas ou claras, geralmente com cheiro forte, que flutuam na água e têm aparência oleosa, ou são acompanhadas de gordura que flutua no vaso sanitário), cólicas abdominais, síndrome de má absorção e anemia ferropênica.
Outros sintomas a serem levados em conta são a palidez, atrasos de crescimento, défice ponderal (peso), astenia (fraqueza) e alopécia (a redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele).