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HPV e Cancro do Colo do Útero

HPV e cancro do colo do útero

Avanços no diagnóstico laboratorial do HPV

  • O 2º cancro mais frequente na população feminina.
  • O HPV é a sua principal causa.
  • O HPV está presente em 99,7% dos cancros do colo do útero.
  • Um dos cancros humanos mais preveníveis.
HPV e Cancro do Colo do Útero

Como prevenir a infecção pelo hpv ?

Estar informada é a sua principal defesa

  • A infecção pelo HPV é a infecção de transmissão sexual mais comum.
  • Infecta mulheres e homens sexualmente activos.
  • O preservativo não protege contra a infecção pelo HPV.

Atenção

Embora a maioria das infecções sejam assintomáticas, uma minoria importante das mulheres infectadas, podem desenvolver infecções persistentes do colo do útero, estando em risco de desenvolver cancro do colo do útero.

    • Uma mulher infectada por HPV tem um risco 300 vezes superior, ao de uma mulher não infectada, de desenvolver cancro do colo de útero.
    • Cerca de 70% das mulheres com vida sexual activa contactam com o HPV.
    • Cerca de 25% das mulheres têm entre os 18-30 anos*.

*Antes dos 30 anos não se faz a pesquisa do HPV porque a maioria (80%)das infecções são transitórias.

O que fazer ?

  • Visitar regularmente o seu Ginecologista.
  • Fazer controlos regulares para despistar a infecção pelo HPV e a sua persistência.
  • Se persistente, identificar genótipos de alto risco.
  • Se persistente e de alto risco, caracterizar a integração no genoma.

Como fazer o diagnóstico no laboratório de patologia clínica?

Teste da captura híbrida

Permite fazer o despiste inicial (habitualmente em paralelo com citologia se a idade for superior a 30 anos).

  • Tem uma sensibilidade clínica (94%) comprovada e ajustada para o cancro do colo do útero (CIN2+).
  • É uma teste de rastreio para identificar infecções hrHPV clínicamente relevantes.
  • Não identifica genótipos individualmente.

Teste de genotipagem

Permite identificar os genótipos de alto risco, nos casos das infecções persistentes.

  • Tem uma elevada sensibilidade analítica.
  • Tem menor sensibilidade clínica do que Captura Híbrida.
  • Tem maior especificidade, pois permite identificar genótipos de alto risco.
  • Detecta infecções hrHPV persistentes e co-infecções.
  • Permite diferentes abordagens terapêuticas.

Que informações obtemos com Genotipagem?

  • 70% dos casos de cancro colo do útero estão associados a infecção persistente por HPV 16 e 18.
  • Todos os outros genótipos apenas estão associados a 30% dos casos de cancro colo do útero.
  • O potencial oncogénico está aumentado nas co-infecções.

Teste mrna e6/e7

Permite caracterizar as infecções persistentes quanto:

  • À integração no genoma das células epiteliais do colo do útero.
  • À persistência de DNA viral; Replicação DNA viral.
  • À instabilidade cromossómica induzida por E6/E7 que provoca modificações no DNA da célula hospedeira.
  • Tem elevado potencial como marcador de transformação oncogénica.
  • Tem elevada sensibilidade clínica (≈Captura Híbrida).
  • Tem elevada especificidade para CIN2+/CIN3+.
  • Permite uma superior diferenciação entre infecções transitórias e infecções persistentes com potencial oncogénico.

Qualquer hpv pode causar cancro?

  • Só os genótipos de alto risco de HPV (hrHPV)16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68.
  • A infecção tem de se tornar crónica e persistente.
  • O HPV tem de se integrar no genoma celular.
  • E provocar alterações e crescimento celular descontrolado.

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Qualquer dúvida contacte-nos.
Teremos todo o gosto em ajudar.

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